Autocoleta de HPV

Autocoleta de HPV

A autocoleta de HPV dispensa agendamento e pode atingir populações geograficamente isoladas e desprovidas de serviços de saúde.  

A infecção persistente por HPV é a causa do câncer do colo do útero. Considera-se que ao redor de 3% das mulheres com infecção por HPV de alto risco (oncogênico) desenvolvem câncer do colo uterino.

No Brasil, estudos recentes encontraram positividade para o HPV em até 48% das mulheres, sendo o HPV de alto risco presente em mais da metade dos casos.  

A citologia versus as novas tecnologias para rastreamento do câncer de colo uterino

A estratégia convencional de rastreamento do câncer de colo uterino baseia-se na citologia, que é um procedimento de baixa sensibilidade e que necessita de estrutura física, laboratorial e expertise no momento da coleta, para que as amostras sejam adequadas para o exame.

Logo, o programa demanda estrutura ambulatorial ginecológica complexa e de agendamento, que consomem grande parte do orçamento de saúde e deixam grande parte das mulheres desassistida.

Novas tecnologias estão sendo aplicadas e uma delas usa vacinas profiláticas que podem prevenir parte das infecções por HPV, mas com custos bastante altos.

Os mais recentes programas de rastreamento primário de câncer de colo uterino são baseados em pesquisas do genoma do HPV pela técnica molecular, cuja estratégia é a identificação do agente infectante e não o resultado da infecção.

Em 2014, essa metodologia foi aprovada pela agência reguladora norte-americana, o FDA, e mostrou uma sensibilidade de 98%.

Porém, ela  já vem sendo utilizada por alguns países europeus e tem-se mostrado altamente eficiente na identificação das mulheres com risco de desenvolvimento do câncer do colo uterino. 

Os benefícios da autocoleta

O mais interessante é a possibilidade da autocoleta. Utilizando-se de hastes coletoras, já disponíveis no mercado nacional, a autocoleta dispensa agendamento e proporciona uma admirável economia de tempo, pessoal técnico e insumos.

A pesquisa pode ser feita em larga escala e com baixo custo quando comparada à citologia convencional e pode atingir populações geograficamente isoladas e desprovidas de serviços de saúde.  

Portanto,  a autocoleta de HPV dispensa agendamento e pode atingir populações geograficamente isoladas e desprovidas de serviços de saúde.

Fonte: 1. Pedersen K et al An overview of cervical cancer epidemiology and prevention in Scandinavia AOGS 2018 Volume 97, Issue 7:795-807.

2. Burger EA et al The cost‐effectiveness of cervical self‐sampling to improve routine cervical cancer screening: the importance of respondent screening history and compliance. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2017; 26:95-103.



 

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